quarta-feira, janeiro 30, 2008

novo vazio...

às vezes fico retida no meu pensamento onde tu permaneces...
recordo-me dos nossos momentos...
das coisas q te dizia... te escrevia...
das nossas conversas...
do quanto te puxava para cima...
sinto a tua falta...
choro muita vezes do nada...do vazio da distancia...
nao entendo...
sinto-me so...
anseio por um suspiro que fosse teu...
desde que te foste parece que levaste o chao contigo...
o meu chao... e nao entendo...
como o levaste se era meu...
exagero?
chama-o da forma que quiseres...
porque sempre sentirei isso...
se antes as recordaçoes faziam-me sorrir, agora magoam...
porque agora toco os acordes da musica que para ti escrevi...
canto-a baixinho para ninguem ouvir...
releio os poemas, textos, frases, desenhos que para ti fiz...
recordo-me do que te mais pedia...
para reagires para a vida para nao te deixares ir abaixo...
talvez se me tivesse ouvido por ti nao me teria apaixonado...
fazia de tudo para que sempre tivesses bem...
para que nao desistisses...
em troca de quê?
de um pouco de atençao da tua parte para comigo...
e nada...
para ti posso ter sido, ser ou vir a ser apenas um banco onde te sentas porque te sentes cansado da caminhada e nele precisas de restabelecer força...
mas para mim tu sempre serás a minha constelaçao...
o meu primeiro amor a quem jamais disse, mas sempre senti no interior de minh'alma esta grita: "amo-te meu pequenote..."

segunda-feira, janeiro 21, 2008

vazio/ solidao


Hoje, …, por vagos momentos senti-me só, como se tivesse sido abandonada.
Um grande peso da solidão prostrado sobre mim, deu-me uma vontade de chorar, mas não o fiz, contive-me…
E o mais estranho é que não tinha forças para nada, apenas queria ficar sentada naquele canto junto da sala e não me mexer…
É como se sentisse falta de algo…
E não paro de pensar em Vazio



e vazio




e vazio…
Quem me dera a mim ter algo que me preenche-se…
Temo por algo que ao certo nem sei o que é…
É como se a cada dia que passasse uma luta fosse travada no meu interior… e aqui permaneço eu intacta para com muita coisa…
Dantes algo fazia-me seguir, agora, agora nem sei mais o que pensar, nem o que escrever… como se os versos do hoje fossem vazios, incompletos, escuros, frios… nem sei… escrevo e é como se nada fizesse sentido…
Sei e sinto que perdi algo… o que não o sei, ou talvez não o queira admitir…
Mas uma coisa sei, sinto e admito: só não quero me sentir, porque para isto já me basta o muito dito e sentido






vazio…

domingo, janeiro 20, 2008

Tarde de domingo...


Hoje sai… mero passeio… o tempo húmido, fechado, como se algo o sufocasse, nem a costa dava para se notar… ao passar por S. Roque, como muitas das outras vezes, veio tudo à cabeça quer momentos bons como maus, como aquilo que me fez desistir do que me mantinha viva. Só sentia vontade de ver alguém, alguém chegado, não a nível de família, mas amigo…
Saudades…
Poh… quem me dera voltar, quem me dera sentir tudo, voltar a sorrir, cantar, conversar com o pessoal, ouvir o mar sentada no muro enquanto esperava a hora certa para ir para o ensaio, sentada no muro frio a sentir a brisa, a ouvir o bater das ondas nas rochas, os galhos das arvores a mexerem-se com a brisa, a ver a Ursa Maior, perdi a conta de quantas vezes gelava a sentir isto, mas cada noite mais perfeita do que a outra, mais única…
Cada vez mais acredito que não só perdi todos aqueles momentos que viriam depois como uma parte de mim… e… não culpo ninguém se não a mim mesma por tudo se ter passado, porque de facto, por mais que me digam que fui a vitima e não a culpada, irei sempre culpar-me, porque foi a maneira de ser que tudo tornou-se assim…
Cada vez mais odeio-me… sinto-me a ir… tenho vontade de… sei lá… o que quer que seja sei que não o vou fazer, porque há quem me prenda aqui neste mundo, nesta bola que gira e que muitos o chamem de Terra. Mas nem por isso paro de sentir a vontade de me magoar, mas não o faço…
Tem vezes que parece que há, não um, mas dois monstros dentro de mim, um que me magoa por ser como sou e o outro que me magoa para evitar que me magoe por ser como sou…
Odeio isto! Odeio! Odeio olhar-me ao espelho e ver-me a chorar!
Piegas páh! Dax… sinto odeio… dor…
Pior mesmo é acordar e pensar em tudo o que se passou, ter que ir para a escola e sorrir em vez de querer antes nem entrar pelo portão, mas ir para algum lado e magoar-me, mas não, sigo as regras, não ultrapasso os limites que me foram dados, entro e antes de subir as escadas para a entrada olho o céu uma vez mais e tento não libertar os pensamentos que me puxam para baixo, mas sim a alma… quem me dera a mim nesse momento ganhar asas e voar ate a uma nuvem, sentar-me na beira desta, suspirar e ouvir: “Aguenta-te… porque tudo isto vai passar, já faltou mais, tu bem o sabes…” mas não, suspiro na mesma e baixo a cabeça e entro, tudo não passou, apenas ai vem um dia mais pela frente.
Quando me lembro daquela noite em que não houve ensaio e tive que ficar na casa da Bruna ate meu mano me ir buscar…
Recordo-me plenamente de corrermos enfrente à praia ate a casa dela… chovia para caramba, cada vez carregava mais e íamos nós as corridas para a casa dela, ainda me lembro do toque das gotas, daquele som destas a cair e do grito dela enquanto corríamos… isto… isto é apenas mais uma boa recordação, a qual me faz sorrir e chorar… saudades… chegamos a casa dela encharcadas
Mas nem por isso deixo de gostar de andar à chuva. Naquela noite foi a primeira vez que liguei para o Decas… dah! Banal…e citei-lhe o poema que tinha escrito para ele:
Porque o sol não amanhece
Nem a lua se põe
Porque o meu mundo escurece
Enquanto que a minha alma arrefece
Porque em meus sonhos tudo acontece
Mas na realidade tu não apareces


Ate dele sinto saudades…
Bem… deixando disto e voltando ao suposto passeio dado hoje.
Vi o mar… nem sei como começar a escrever…





Vazio


Fomos dar uma volta a ver casas, eu e meus pais, visto que a nossa casa está à venda… meu pai ao dar a volta no carro para podermos seguir para outro lado, só lhe perguntava: “e aquela vista dali como será?” ate que ele parou o carro e disse-me: “vai lá ver…” sai do carro e sem sequer ao muro chegar voltei para trás para sacar o telemóvel da mala…
Aquela vista…
Dava para avistar o mar… não na sua cor de costumo nem manso, mas sim branco da espuma da sua bravura… aquele som das ondas… aquela brisa… simplesmente lindo… tirei uma foto, mas apesar de ter captado a beleza que dali avistava, esta foto não captou o sentimento que em mim foi causado… não captou aquele som, nem aquela forte brisa que os meus caracóis elevava, mas mesmo assim guardei não só a foto no telemóvel, como aquela vista panorâmica que, nesta tarde de domingo, com a alma não só avistei como senti…

Ouvi dizer que hoje...


Ouvi dizer que hoje virias ter comigo.
Que ficarias a meu lado até adormecer
E que adormeceria…
No teu peito sentindo o teu calor…
Sentir que estás perto,
Que me tocas mesmo sem eu saber.
Poder tocar-te, agarrar-te, ter-te
E nunca mais perder-te.
Sentir o teu cheiro a envolver-me,
O calor da tua respiração…
Sentir-te, é o que mais quero.
Sentir essa invasão
A preencher meu pobre coração.
Olhar-te nos olhos
E saber que és real
Que este amor é mais que fatal
E apesar de passar
A vida a sonhar contigo…
Saber que, afinal, és mais que uma ilusão…

Olhar cristalino...


Olhar cristalino…
Minha fonte de inspiração
Que a cada momento…
Preenche-me o coração.

Teu corpo um dia
Anseio abraçar…
Nossas almas por um ápice
Desejo mutuar…
Enquanto num instante
Teus lábios beijar
E, na mais profunda escuridão
Ser iluminada pelo teu olhar.

Quero…
Na mais pálida noite
Em teus braços permanecer…
No mais reluzente dia
Em teus braços esquecer
Que um dia longe de ti
Clamei em vão aos céus
O desejo de te ter.

Desejo este que, ate agora,
Me foi proibido de alcançar
Por a distância existir
A nos separar…

Invoco anjos,
E em plena noite cantos
De estrelas resplandecentes
Que me demonstram
E me vêm cantar à alma
Que tu ainda permaneces impetuoso
Aguardando o dia deste desejo ardente
Que me faz suspirar a cada momento
Pelo futuro próximo,
Mas ainda longe do presente.

mais um abstrato


abstrato feito durante a aula de Filosofia :X

desenho x)


x) ficou bom

abstrato...



abstrato feito no hospital...
se nao souberem o que é e quiserem saber perguntem há vontade

desenho...


Entrega total ao abismo do Amor...

Entrega total ao abismo do Amor…
Onde por vezes sente-se dor;
Onde tudo se pode tornar séquito;
Onde o sentimento tanto cresce como enfraquece
E onde a mistura de sentimentos prevalece,
Causando loucura ou ardor…

meu muso...

Nesta noite apenas queria…
Reter-te na minha alma para jamais te perderes;
Reter-te no meu ser para reconfortar e aquentar o teu coração;
Mimosear-te para que nunca te sintas abandonado:
E abraçar-te, para que em meus braços sintas o calor da minha alma a aquecer-te, assim como também o palpitar do meu coração que bate só para que em nenhum momento te sintas só…







Vazio

puff

Sentes o vento lá fora a soprar por entre as divisões das persianas?
A lua enorme do lado de fora da janela faz bater à beira-mar ondas de reflexos desta…
E eu… eu, apenas sinto vontade de te abraçar, de sentir um toque teu junto a mim… sentir o calor da tua mão a ir, quanto nos resta apenas juntas as pontas dos dedos por a distância existir a invadir-nos no exacto momento em que cada um tem que ir para o seu ponto da caminhada.
Ou então aquele teu gesto de repente de envolvimento de braços pelo meu corpo, aquele toque de carinho encostando o teu rosto junto ao meu e num súbito movimento sentir teus lábios junto à minha face e ai alcançando um beijo teu toda a escuridão escapuliu-se por um ápice profundo.

26-09-07



lamexas, eu sei...lol mas foi sentido e escrito com a alma...

3 pontos...

01-11-2007 20:00

Com a chegada do Outono o fuso horário muda. Atrasa-se uma hora no relógio, mas o barulho dos ponteiros deste continua a fazer o mesmo som: “tick…tick…tick” e mais um segundo passou atrás de outro mais, tento acompanhar a escrita com o som da música deixando a minha alma depositar numa folha de papel o que agora, neste exacto momento, a faz elevar-se. Os ponteiros do relógio continua a soar o mesmo som e a musica termina e eu paro de escrever para voltar a colocada a tocar, …, ponho-a a tocar outra vez mais e sei que não é a última, pois sei que o tenho para escrever hoje vai ser longo, espero eu, porque sinto hoje inspiração depositada em minh’alma que não sei quem a depositou, porque não há rosto deste alguém, apenas um reflexo num quadro pendurado na parede e outro reflexo na aba do teclado do piano e umas mãos, que se notem as veias elevadas de tanto tocarem piano…
Suspiro…
Parece que a inspiração esgotou…
Sinto um peso a abater-se sobre mim… uma tristeza… e a musica termina outra vez…
E volto a ouvi-la uma vez mais e…
Esse som toca-me na alma… eleva-a e torna a eleva-la…
Suspiro uma vez mais e…
Sinto vontade de chorar, uma forte sensação de ânsia, de sufoco a subirem-me pelo peito, algo a prender e…
Não sei que escrever, faltam-me palavras, falta a inspiração! Só sinto um sufoco a invadir-me…
E a musica quase termina e sinto que o texto não será tão grande como pensava que as palavras que escreveria o tornassem…
E choro…
E as lágrimas caiem-me, sinto-as a escorregarem-me face abaixo e sinto ódio e dor e magoa e não sei mais o quê, mas pergunto:
“Porque raio tudo teve que mudar?”
“Porque raio tive que deixar de fazer o que gostava?”
Agora resta-me as recordações e a dor de ter sido esquecida e solta-me outras questões pela alma:
“Será que alguma vez fui importante?”
“Se fui então o porquê do esquecimento todo agora?”
E o ódio volta… e o ódio vai… e a dor permanece!